Juliana Damiani
Head de Pessoas
Recrutar desenvolvedores é mais do que encontrar bons currículos, é entender pessoas.
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Quem já participou de um processo de recrutamento e seleção para desenvolvedores sabe: o desafio vai muito além de avaliar habilidades comportamentais e técnicas. Em um mercado altamente competitivo e com profissionais cada vez mais diversos, entender o perfil comportamental é essencial para construir times de alta performance.
✅ Será que esse profissional é mais introspectivo e prefere trabalhar com foco individual?
✅ Ou é alguém que se destaca em ambientes colaborativos, com muita troca e comunicação?
✅ Como reage a mudanças de escopo, prazos apertados ou feedback constante?
Aqui na Plathanus vemos que muitos desenvolvedores são técnicos excelentes, mas não se adaptam bem ao estilo de trabalho da empresa ou vice-versa. E é aí que muitos processos falham: o profissional é contrato pelo currículo, mas o olhar para o comportamento, a motivação e o alinhamento com a cultura, fica esquecido.
Os principais desafios que vemos aqui na Plathanus são:
- Dificuldade em identificar soft skills em entrevistas comportamentais e técnicas;
- Falta de critérios objetivos para avaliar comportamento e atitude;
- Pressão por velocidade que compromete a qualidade da contratação;
- Estigmas sobre perfis mais introspectivos, comuns na área de tecnologia.
Hoje, na Plathanus, mais do que nunca, precisamos de processos que combinem análise comportamental e técnica com empatia, escuta ativa e leitura de contexto. O melhor código do mundo não resolve conflitos mal gerenciados ou desalinhamento de expectativas.
Quer formar um time realmente forte? Comece entendendo o ser humano por trás da tela.
E quando falamos de vagas híbridas, os desafios ganham novas camadas. Na Plathanus, trabalhamos com a maioria das vagas hibridas, então entendemos que nesse modelo, em que o profissional transita entre o presencial e o remoto, o alinhamento comportamental se torna ainda mais crítico, especialmente em empresas com uma cultura fortemente colaborativa.
Na Plathanus, a cultura colaborativa não é só uma prática, é parte da nossa essência. Acreditamos que as melhores soluções nascem do diálogo, da troca de ideias e da construção conjunta entre pessoas diversas.
Sendo assim, fica claro para nós que em ambientes colaborativos, espera-se mais do que competência técnica: espera-se disposição para trocar, construir em conjunto, comunicar com clareza e ter iniciativa. E isso precisa acontecer tanto nas reuniões presenciais quanto nas interações no digital.
🔁 Colaboração remota exige proatividade.
🏢 Presencial exige engajamento e abertura para o coletivo.
🤝 O híbrido exige ambos — e mais flexibilidade.
Nem todo perfil se adapta facilmente a essa dinâmica. Há quem funcione melhor em ambientes 100% remotos, com foco individual e menos interação direta. E tudo bem. O ponto é: o processo seletivo precisa identificar isso desde o início.
Por isso, é essencial que nós recrutadores e líderes estejamos alinhados sobre:
- Quais soft skills realmente fazem a diferença no dia a dia da equipe;
- Como avaliar comportamentos em contextos híbridos;
- E como comunicar de forma clara o que se espera da pessoa colaboradora além do código.
A cultura da empresa não está só no escritório, fazemos questão que ela viva em cada interação, dentro e fora das telas.
E contratar alguém que compartilhe esses valores, mesmo que com um perfil diferente, é o que faz times híbridos funcionarem de verdade.
E você? Como tem lidado com os desafios de contratar para times híbridos e colaborativos?
Vamos trocar experiências? Comenta aqui ou me chama!
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