Pascoal Vernieri
Co-founder / Solutions Architect
A diferença entre parecer ágil e ser ágil de verdade
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Nos últimos anos, “agilidade” virou palavra mágica. Basta abrir o LinkedIn para ver uma enxurrada de posts sobre squads, MVPs, sprints e OKRs. Mas, na prática, a realidade que muitas empresas enfrentam ao contratar um projeto digital é outra: entregas inconsistentes, mudanças sem critério e decisões tomadas no improviso.
A pergunta que não quer calar: como saber se uma empresa realmente trabalha com agilidade ou só parece?
Agilidade não é velocidade, é consistência com propósito
Trabalhar com agilidade não significa “fazer rápido”, mas sim entregar valor de forma contínua e com clareza. Quando o discurso não vem acompanhado de processo, o resultado costuma ser um produto desalinhado com as necessidades do negócio, feito às pressas e com pouca governança.
MVP sem critério é desperdício disfarçado
Na Plathanus, já vimos muitos projetos virem com briefing baseado em “precisamos de um MVP simples, coisa rápida”. O problema é que, sem um processo claro de priorização, validação e escopo controlado, o que se entrega acaba sendo apenas um "produto mínimo", mas sem viabilidade nem aprendizado.
Nosso processo: estrutura, checkpoints e visibilidade
Agilidade real exige método. Na Plathanus, cada projeto é conduzido com checkpoints frequentes, revisão colaborativa de escopo, visibilidade total para o cliente, e entregas em ciclos curtos com planejamento contínuo.
Trabalhamos com um framework híbrido, adaptado à maturidade do cliente, respeitando a governança técnica e o tempo dos decisores. Isso nos permite evoluir com solidez, mantendo foco no valor entregue e não só no prazo cumprido.
A maior armadilha da “agilidade” é o improviso
Muitas vezes o que se vende como agilidade é, na verdade, falta de organização. E quando o caos se disfarça de agilidade, o risco recai todo sobre o cliente: aumento de custo, escopo descontrolado, retrabalho e perda de confiança.
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Por que isso importa?
Se você está escolhendo um parceiro para desenvolver uma solução digital, olhe além das buzzwords. Pergunte sobre método. Peça exemplos. Entenda como é feita a priorização. Como são os ritos de alinhamento. Qual a cadência de entregas.
No fim das contas, ser ágil de verdade é menos sobre o que se diz e mais sobre o que se faz todos os dias.
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FAQ – Perguntas frequentes
Como saber se uma empresa aplica agilidade de verdade?
Veja se ela tem ciclos curtos de entrega, ritos claros de alinhamento com o cliente, estrutura de retrospectivas e planejamento iterativo. Agilidade real é visível na prática, não só no discurso.
Qual a diferença entre ser ágil e trabalhar no improviso?
O improviso ocorre quando não há processo, e cada entrega depende de reações a problemas. A agilidade verdadeira tem método, checkpoints e foco em entregar valor contínuo.
Agilidade serve para qualquer tipo de projeto?
Sim, mas deve ser adaptada ao contexto. Projetos mais regulados ou com forte dependência de stakeholders podem exigir adaptações no modelo ágil e isso deve ser parte do planejamento.
Como a Plathanus aplica agilidade nos projetos?
Usamos ciclos de entrega curtos, definição colaborativa de prioridades e checkpoints com os clientes. Isso evita retrabalho e garante evolução constante, com visibilidade total.
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