Pascoal Vernieri
Co-founder / Solutions Architect
Por que software não se compra como commodity
3 min de leitura


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Se tem uma armadilha perigosa no mundo da tecnologia, é essa: tratar software como se fosse um produto de prateleira. Um bem genérico que você compara pelo menor preço, escolhe o mais barato e espera que resolva seu problema.
Spoiler: não vai.
O que muita gente esquece ou talvez nunca tenha parado pra pensar é que software personalizado é uma construção. Uma jornada. Um processo colaborativo entre quem conhece profundamente o problema (você) e quem sabe como transformar esse desafio em solução digital (uma boa software house).
E nesse processo, não dá pra comparar só o "quanto custa o código".
Codificar ≠ construir solução
Codificar é parte do trabalho. Mas construir software sob medida exige escuta ativa, entendimento do negócio, domínio técnico e capacidade de fazer as perguntas certas, inclusive aquelas que você ainda não sabe responder.
Quando você contrata apenas "alguém pra codar", abre mão da inteligência estratégica que poderia transformar a sua ideia em um produto digital de verdade. E aí vem a frustração: prazos que estouram, funcionalidades que não fazem sentido, sistemas que não escalam.
O perigo do menor preço
É claro que orçamento importa. Mas usar o preço como critério principal na contratação de uma empresa de tecnologia é como escolher o piloto de avião pelo valor da passagem. No fim, o barato quase sempre sai caro e não só em dinheiro.
Projetos abandonados no meio, entregas abaixo da expectativa, retrabalho, desgaste com o time interno. Tudo isso custa. E muito.
O que realmente vale
Na Plathanus, a gente acredita que o maior diferencial de um projeto de software está em como ele é conduzido. Começando por uma imersão real no problema. Construindo com previsibilidade e transparência. Trazendo os especialistas certos na hora certa. E, acima de tudo, entregando valor contínuo.
Se você está avaliando desenvolver uma solução digital personalizada, minha sugestão é simples: procure uma empresa que te ouça de verdade. Que te desafie, sim, mas com respeito, responsabilidade e visão de longo prazo.
Software não é commodity. É parceria. E parceria boa constrói soluções que duram.
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FAQ – Dúvidas comuns sobre software personalizado
Vale a pena contratar software sob medida?
Se o seu negócio tem necessidades específicas que não são bem atendidas por soluções prontas, a resposta é sim. O investimento inicial pode ser maior, mas o retorno em eficiência e aderência é exponencial.
Qual o risco de contratar a empresa mais barata?
O principal risco é receber algo que não funciona direito, não escala ou não resolve o problema real. Isso gera retrabalho, desperdício e, muitas vezes, necessidade de recomeçar do zero.
Como saber se uma empresa de tecnologia é confiável?
Observe como ela conduz a conversa antes mesmo de assinar contrato. Empresas sérias investem tempo em entender o negócio, apresentam cases semelhantes, têm metodologia clara e não prometem milagres.
Quais os primeiros passos para contratar software sob medida?
Comece definindo claramente o problema que quer resolver. Depois, busque empresas com experiência em soluções semelhantes e que tenham um processo estruturado de descoberta, construção e validação.
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