Quando pensamos em tecnologia em geral, nossa mente é automaticamente remetida a computadores, celulares, dispositivos eletrônicos ou qualquer outra ferramenta externa que utilize eletricidade. Bem, de fato estes dispositivos estão inclusos nesta categoria, mas não estão nem perto de ser somente isto.

Se perguntarmos, quem criou a tecnologia que criou a tecnologia, entraremos obviamente em um loop infinito que certamente nos levará aos tempos mais remotos da existência da humanidade, e ainda assim, perguntaremos quem criou a tecnologia que criou o homem que criou as tecnologias humanas, entrando em debates Cosmogônicos e Antropogênicos que não fazem parte do escopo deste artigo, porém, basta ficarmos com o termo "tecnologia" um pouco mais amplo para melhor compreensão.

O ponto central aqui é que a maior tecnologia é a criatividade humana em si, para criar soluções para diversos problemas, melhorar, reduzir custos ou evoluir o que já existe, porém, antes, se faz necessário detectar o que precisa ser feito para que escolhamos as melhores ferramentas (que geralmente são chamadas de tecnologias) para desenvolvê-los.

Nesta linha de raciocínio, fazemos perguntas do tipo "E se?" para criar cenários fictícios de forma a fazer diferente o que já fazemos ou criar o que não existe. No agronegócio, levando em conta que são mercados muito distintos dentro do mesmo mercado, levando em conta nichos, tamanhos, sazonalidade e demais características podemos elencar algumas perguntas fundamentais, por exemplo:

- "E se eu soubesse as tendências de preços de cada produto que minha área produz antes de plantar?"

- "E se eu tivesse uma ferramenta que fizesse a composição das culturas em percentual para que a área se tornasse mais lucrativa?"

- "E se tivéssemos todos os preços de vendas das microrregiões em cada sindicato rural integrados?"

- "E se eu soubesse que os preços de venda dos produtos que produzo estão muito atrativos a alguns quilômetros de distância de onde eu geralmente entrego?"

- "E se eu conseguisse estabelecer os custos reais de tudo o que eu produzo e vendo e comparar esta performance com o mercado para saber se de fato estamos indo bem ou mal para melhorar?"

- "Será que o milho produzido é melhor utilizado para alimentação de animais, para venda ou ambos em um mix diferente? Qual seria esta proporção ideal?"

- "E se eu recebesse no meu celular toda e qualquer linha de financiamento disponível nas instituições financeiras e pudesse fazer as simulações pelo celular?"

- "E se eu pudesse fazer as simulações e contratações de todos os seguros sem precisar sair da propriedade?"

A lista de possibilidades é infinita, e aí entra a dor e a criatividade de cada um.

Obviamente que algumas destas perguntas já nascem resolvidas quanto mais o produtor evolui, e aí sim o gerenciamento de informações está bem abastecido, inclusive com colheitadeiras e drones totalmente automatizados e funcionando por geoprocessamento. Mas e quanto aos pequenos e médios que geralmente são produtores familiares que em geral quase não saem das suas propriedades devido ao alto fluxo de trabalho?

Esta é uma área em que não se tem muitas informações para tomada de decisão, ainda que o tipo de produção tenha pleno conhecimento do que fazer e quando fazer, mas no que diz respeito a parte interna da propriedade e também ao transporte, não necessariamente do mercado mais amplo, pois informação, sistemas, aplicativos, métodos e conhecimento custam tempo e dinheiro.



Mas aqui entram algumas perguntas fundamentais:

- Será que estamos conscientes das oportunidades que estamos perdendo, sem ter informações?

- Será que estamos operando no potencial máximo da nossa propriedade?

- Será que sei realmente os custos de tudo o que faço para conseguir estabelecer preços com segurança?

- Será que estou plantando as culturas mais adequadas em termos de preço e performance na propriedade?

- Será que estou vendendo no melhor lugar e no momento certo?

- Será que consigo investir um pouco e melhorar meus resultados com redução de custos, melhores preços de venda e quem sabe com menor esforço?

Bem, não há mágica nas respostas, mas há uma necessidade de reflexão a respeito de que o Agronegócio é um negócio, e todo negócio requer melhoria contínua para se manter, ainda que exista a paixão do produtor pelo que faz.

É ai que está a beleza de um software, pois ele concede a liberdade total para a mente criar o que for necessário para resolver problemas a nível de informação, e não necessariamente é necessário escolher o que já existe como qualquer ferramenta física de linha de produção.

Desta forma, vemos que existe um campo de possibilidades para o desenvolvimento de soluções simples e eficazes para este mercado, seja para alguns temas já abordados ou para outros que sequer veem a mente, mas que somente o produtor conseguiria pensar, e o propósito da Plathanus está disponível para contribuir para qualquer solução que possa ser pensada e entregar o que melhor existe no mercado de desenvolvimento de software, mantendo uma linguagem acessível ao cliente, e tendo orgulho de ver novas soluções criativas sendo criadas, afinal, este é o nosso negócio.

Com agradecimento especial ao Rubens Renato Fagundes, Engenheiro Florestal e Produtor Rural que me concedeu esta entrevista sobre o tema e trouxe diversas dores do setor e também muita criatividade para solucioná-las.

FAQ: Explorando o Potencial da Tecnologia no Agronegócio

1. Qual é o papel da tecnologia no agronegócio?

A tecnologia no agronegócio vai muito além de equipamentos eletrônicos; engloba a capacidade humana de criar soluções inovadoras para melhorar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência.

2. Como a criatividade humana impulsiona a inovação no setor agrícola?

A criatividade humana é a maior tecnologia disponível, permitindo que os produtores façam perguntas fundamentais e busquem soluções inovadoras para desafios específicos, como previsão de preços, composição de culturas e otimização de custos.

3. Quais são algumas perguntas cruciais para os produtores no agronegócio?

Perguntas como "E se eu soubesse as tendências de preços antes de plantar?" ou "E se eu pudesse fazer simulações de financiamento e contratar seguros sem sair da propriedade?" destacam a necessidade de informações e ferramentas para tomada de decisão.

4. Como a falta de informações afeta os produtores no agronegócio?

A falta de informações pode resultar na perda de oportunidades, subutilização do potencial da propriedade, falta de consciência dos custos envolvidos e escolhas subótimas em termos de culturas e mercado de venda.

5. Como a tecnologia, incluindo software personalizado, pode ajudar os produtores no agronegócio?

A tecnologia, especialmente o desenvolvimento de software personalizado, oferece oportunidades para resolver problemas específicos do agronegócio, proporcionando soluções simples e eficazes para gerenciamento de informações, tomada de decisões e otimização de processos. A Plathanus está comprometida em contribuir com soluções criativas e eficientes para o setor agrícola, valorizando a criatividade e as necessidades individuais de cada produtor.